Terapias Voltadas
para Tratamento e Acompanhamento no TEA
Segundo o Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.
Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.
A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo, considerando a neuroplasticidade cerebral.
Ressalta-se que o tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.
O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos.
A terapia comportamental estuda e trabalha as interações entre as emoções, pensamentos, comportamento e estados fisiológicos, sendo um processo de aprendizagem sobre você mesmo e como desenvolver novos comportamentos. Aqui na FISIOFORM, nossos terapeutas (psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e a psicopedagoga) tem experiência e capacitação na Análise do Comportamento Aplicada – ABA ou DENVER, as terapias tem sua eficiência comprovada cientificamente, e usam métodos e técnicas sistemáticas baseadas em evidências. Seu foco é em melhorias de várias habilidades, tanto em casa, na escola e em clínica. A terapia ABA consiste no ensino intensivo das habilidades necessárias para que o indivíduo diagnosticado com autismo ou transtornos invasivos do desenvolvimento se torne independente. O tratamento baseia-se em anos de pesquisa na área da aprendizagem e é hoje considerado como o mais eficaz. O TEA – Transtorno do Espectro Autista se define como uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento em comunicação e linguagem; comportamento social, interesses restritos e atividades realizadas de forma repetitiva.
O ESDM (Early Start Denver Model/ Modelo Denver para Intervenção Precoce) aposta no caráter desenvolvimentista a fim de estabelecer nos pacientes os domínios de algumas habilidades importantes para sua autonomia. Há pesquisas que sugerem a rapidez do desempenho de uma criança com autismo a partir do Método Denver.
O objetivo do Método Denver é se atentar à formação das interações; além das habilidades de engajamento da criança com outras pessoas. Além disso, é possível notar as iniciativas sociais da criança, a espontaneidade e o aumento de oportunidades de aprendizados sociais que a criança experimenta por meio de uma relação de afeto com seus semelhantes.
O Método Denver no autismo
– De acordo com Figueiredo (2014), tal método se preocupa em “utilizar estratégias analíticas aplicadas aos comportamentos naturais, estimulando habilidades cognitivas, sociais e de linguagem”. Vale esclarecer também que o Método Denver estabelece a sequência normal de desenvolvimento. Um detalhe muito importante trazido no estudo de Figueiredo (2014) é que o ESDM considera “necessário o envolvimento dos pais na terapia de seus filhos. Estimula também as trocas interpessoais e o afeto positivo no engajamento com as pessoas.”
– Outro ponto importante para ressaltar é que a linguagem e a comunicação são ensinadas dentro de uma relação positiva e que é baseada no afeto, sempre tendo como preocupação o ensino da atenção compartilhada como pré-requisito.
– O detalhe interessante é que uma vez que o Método Denver é um modelo desenvolvimentista de intervenção precoce para crianças, ele também utiliza práticas que são observadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA).
Isso mostra uma importância considerável a partir do momento em que, no modelo em questão, nota-se a combinação da abordagem desenvolvimentista com a comportamental. Sendo assim, os terapeutas aproveitam essa junção para criar a programação de trabalho individual de cada criança.
– O Método Denver promove uma atenção maior à coleta de dados e, também, ao acompanhamento de forma detalhada das atividades a serem desenvolvidas pelas com as crianças.